Classificação das necessidades educativas especiais
1. Principais categorias de Necessidades Educativas Especiais
1.1. Classificação das necessidades
educativas especiais
A literatura
especializada diz-nos que um total de 20% de todos os alunos pode apresentar-se
abaixo do que é considerado normal. A este grupo de alunos consideramos com NEE
ou alunos excepcionais (porque o comportamento é diferente em vários aspectos
da vida e não é visto como estando dentro das normas da maioria das crianças).
Assim, podemos ter
alunos em risco educativo, alunos excepcionais na área do desenvolvimento
cognitivo-intelectual (crianças sobredotadas/academicamente talentosas ou
cognitivo-intelectual); físico-motora (paralisia cerebral, a epilepsia,
acidentes que incapacitam, afasia, incapacidade visual, perda de audição, danos
cerebrais mínimos, problemas de fale e dislexia) e socioemocional (inibição,
ansiedade, reacções neuróticas, agressão, delinquência, ambiente familiar autocrático,
ambiente familiar protector-interdependente) (Mwamwenda, 2005).
1.1.1. Alunos em risco educacional
Na opinião de
Correia (2008), consideram-se em risco educativo os alunos que devido a um
conjunto de factores tal como álcool, drogas, gravidez na adolescência,
negligência, abuso, ambientes socioeconómicos e socioemocionais desfavoráveis,
entre outros, podem vir a experimentar o insucesso escolar. Estes factores não
representam imediatamente uma “discapacidade/incapacidade” ou problema da
aprendizagem. Todavia, caso não mudem ou sejam atendidos através de uma
intervenção adequada, podem constituir um sério risco para o aluno, em termos
académicos e sociais.
Dito de modo mais
directo, os alunos deste grupo têm a carreira escolar em risco, podendo, por
exemplo, abandonar a escola ou serem reprovados sistematicamente, devido a
factores de origem social.
Conhece algum aluno
nesta condição? Se sim, de agora em diante sabe que trata-se de alguém com NEE,
isto é, que requer uma atenção especial para poder prosseguir os sues
estudos com êxito.
1.1.2. Alunos sobredotados
Consideram-se
sobredotados ou com altas habilidades os alunos identificados por pessoas
profissionalmente qualificadas que, devido a um conjunto de aptidões excepcionais,
são capazes de atingir um alto rendimento. Geralmente requerem programas e/ou
serviços educativos específicos, no quadro daquela que se define “Educação para
a sobredotação”, para que lhes seja possível maximizar o seu potencial
(Correia, 2008)
Em geral tais alunos
possuem uma potencialidade elevada em uma ou mais das seguintes áreas: capacidade
intelectual geral; aptidão académica específica; pensamento criativo ou
produtivo; capacidade de liderança; artes visuais ou representativas;
capacidade psicomotora.
A este propósito,
Winner (1996) afirma que nem todas as crianças sobredotadas são-no globalmente.
De facto, algumas delas apresentam uma disparidade entre habilidades
matemáticas e verbais, por exemplo. Esta característica chama atenção para a
necessidade de que alunos desta natureza também recebam um acompanhamento
educativo especial.
No quadro da
educação para a sobredotação adoptam-se determinadas estratégias como as
classes de aceleração ou estudos paralelos.
1.1.3. Dificuldades de aprendizagem
específicas (DAE)
A expressão Dificuldades
de Aprendizagem Específicas (DAE) ou Dificuldades Específicas de
Aprendizagem (DEA) ou ainda Dificuldades de Aprendizagem (DA) pode soar nova
para si. Se não, está de parabéns. Entretanto, o significado que esta expressão
assume no campo das NEE é diferente do que se atribui no dia-a-dia, em
conversações correntes.
Podemos definir a Dificuldade de Aprendizagem Específica (DAE)
como uma desordem pela qual o indivíduo apresenta dificuldades em aprender
efectivamente, isto é, uma perturbação em um ou mais processos psicológicos
básicos implicados na compreensão ou uso da palavra escrita, a qual se
manifesta na inaptidão imperfeita para ler, escrever, calcular.
As DAE dizem
respeito à forma como um indivíduo processa a informação – a recebe, a integra,
a retém e a exprime, tendo em conta as suas capacidades e o conjunto das suas
realizações. Podem assim manifestar-se nas áreas da fala, da leitura, da
escrita, da matemática e/ou da resolução de problemas, envolvendo défices que
implicam problemas de memória, de percepção, de linguagem, de pensamento e/ou
metacognitivos. Não resultam de privações sensoriais, deficiência mental,
problemas motores, défice de atenção, perturbações emocionais ou sociais,
embora exista a possibilidade de estes ocorrerem em paralelo com elas (Correia,
2005, citado por Correia 2008: 50).
Constituem exemplos
de DAE a dislexia, disgrafia, discalculia, entre outras.
1.1.3.1. O caso da disgrafia
A escrita é uma
habilidade bastante importante no processo de ensino e aprendizagem. Se nas
classes iniciais uma escrita de qualidade baixa é aceitável porque as crianças
encontram-se ainda em fase de desenvolvimento das capacidades motoras, o mesmo
não se pode dizer para alunos com uma idade/classe avançada (6ª ou 7ª, por
exemplo). Entretanto, nem sempre uma má qualidade da escrita é um caso de
desleixo ou falta de treino/empenho por parte do aluno. É isso que acontece no
caso da disgrafia.
Podemos dizer que
uma criança sofre de disgrafia quando a qualidade da sua escrita é deficiente,
ainda que não haja qualquer défice neurológico ou intelectual que possa
explicar essa deficiência. Para além da interferência da motricidade, a
disgrafia pode ser explicada pela relação da criança com o professor, pela
análise do lugar que a escola ocupa na dinâmica familiar, do valor simbólico do
escrito, etc.
De facto, na escrita
intervêm vários factores, desde a aprendizagem aos maturativos individuais,
linguísticos, práxicos, psicossociais, etc.
A disgrafia
encontra-se muitas vezes associada a uma série de outras dificuldades, a saber:
perturbação da organização motora, perturbação espácio-temporal, perturbação da
linguagem e da leitura e até perturbações afectivas.
1.1.3.2. Dislexia e disortografia
De modo geral, a
dislexia caracteriza-se por uma dificuldade em adquirir a leitura na idade habitual,
sem que haja qualquer debilidade ou deficiência nos órgãos dos sentidos. Tal
como acontece na disgrafia, não se pode falar deste dislexia antes dos 7 ou 7
anos e meio, uma vez que dificuldades de leitura são bastante comuns até esta
idade.
A dislexia
caracteriza-se por confusão na leitura de grafemas com uma correspondência
fonética ou de forma muito próximas (p – q; d – b), inversões (ia –ai; per –
pre; fla – fal), omissões (cobra – coba; batata – bata) ou ainda adições ou
substituições.
Os erros mais comuns
na disortografia assemelham-se aos que se observam na leitura, isto é, durante a escrita das
palavras, o sujeito apresenta confusão, inversão, omissão, dificuldades em
transcrever as palavras homófonas (laço – lasso; cinto – sinto; paço – passo),
confusão de género, de número, erros sintácticos grosseiros (Gertrudes –
Estrudes; tuberculoso – trabeculoso).
Quando a esta dislexia
associam-se problemas da ortografia designa-se dislexiadisortografia.
Como sugestão, ficam
alguns sinais de alerta.
Casos de
dislexia-disortografia em geral apresentam: dificuldades com a linguagem e
escrita; dificuldades em escrever; dificuldades com a ortografia; lentidão na
aprendizagem da leitura; dificuldades com a linguagem falada; dificuldade com a
percepção espacial; confusão entre direita e esquerda.
Por vezes estas
dificuldades associam-se à: disgrafia (letra feia); discalculia (dificuldade com a matemática, sobretudo na
assimilação de símbolos e de decorar tabuada); dificuldades com a memória de
curto prazo e com a organização; dificuldades em seguir indicações de caminhos
e em executar sequências de tarefas complexas; dificuldades para compreender
textos escritos; dificuldades em aprender uma segunda língua.
Sempre que estes
factores (ou parte significativa deles) ocorrerem, podemos estar perante um
caso de NEE, devendo por isso merecer um estudo aprofundado e apoio
especializado para a sua solução (em geral envolve psicólogos e terapeutas da
fala, fonoaudiólogos).
Lembrete: as dificuldades específicas de
aprendizagem resultam de distúrbios de carácter psicológico que afectam a
capacidade de um indivíduo de captar, reter ou exprimir determinada informação,
do ponto de vista de leitura e escrita.
1.1.4. NEE visuais
As NEE visuais não
consistem apenas na cegueira. Elas dizem respeito a todas dificuldades
associadas aos problemas de visão, que podem ir da miopia, baixa visão,
sensibilidade à luz, até aos casos que podem ser minimizados com o uso de
óculos de vista.
As crianças com
visão subnormal ou reduzida podem passar despercebidas durante muito tempo. A
sua identificação deve basear-se na observância de parte ou totalidade dos
seguintes sintomas cuidadosamente anotados por Winebrebber na década de 1950:
Irritação crónica dos olhos
caracterizada por olhos lacrimejantes, inchados ou remelosos, pálpebras
avermelhadas;
Náuseas, dupla visão ou névoas durante
ou após a leitura;
Queixas de enevoamento visual;
Pestanejamento contínuo, sobretudo
durante a leitura;
Hábito de esfregar os olhos, franzir
ou contrair o rosto ao olhar objectos distantes;
Inquietação, irritabilidade ou
nervosismo excessivo depois de um prolongado e atento trabalho visual;
Inclinação da cabeça ara um lado
durante a leitura;
Cautela excessiva no andar, correr
raramente e tropeçar sem razão aparente;
Desatenção anormal durante trabalhos
no quadro-de-giz;
Capacidade de leitura por apenas um
período curto;
Hábito de, durante
a leitura, segurar o livro muito perto, muito distante, em outra posição
incomum, ou ainda fechar ou tampar um olho.
Quanto mais cedo for
o diagnóstico mais facilmente serão minimizadas ou evitadas as consequências da
deficiência visual no desenvolvimento emocional, intelectual e social da
criança. O diagnóstico de uma pessoa com deficiência visual baseia-se em exames
oftalmológicos, bem como na realização de uma avaliação psicopedagógica.
A cegueira é a
condição de falta de percepção visual, devido a factores fisiológicos ou
neurológicos. Do ponto de vista pedagógico, podemos optar por afirmar que um aluno
é cego quando para a sua instrução necessita do uso de braile (ainda que tenha
visão residual).
Os antigos egípcios
foram dos primeiros a mostrar interesse nas causas e curas para a deficiência
visual e, durante alguns períodos, as pessoas cegas foram registadas como
representando uma porção substancial de poetas e músicos na sociedade.
Todo o esforço
educacional dirigido ao cego visa, em última análise, a sua inclusão social. A
primeira escola destinada à preparação de alunos com deficiência visual foi
fundada por Valentin Haüy, em 1784, na cidade de Paris, França. Um de seus
discípulos, Louis Braille, que perdeu a visão aos três anos de idade, criou um
sistema de leitura tátil, que além das letras, tinha também números e notações
musicais.
Com o impulso dado
pelo sistema de escritura braile, surgiram na Europa diversas escolas para
cegos, bem como algumas classes especiais para crianças cegas em escolas
públicas.
A UNESCO participou
activamente do esforço para a unificação do sistema braille e difusão de
material didático. Muitas outras escolas para cegos e associações de cegos
foram surgindo em todo o mundo.
Presentemente,
pessoas cegas podem usar equipamentos com um assistente vocal (computadores,
termómetros, relógios, balanças, calculadoras, bússolas, entre outros,
especialmente adaptados para a sua condição). Conhece algum destes
instrumentos? A existência destes materiais tem aumentando o entusiasmo dos que
pensam que alunos cegos podem ser enquadrados em turmas inclusivas, partilhando
as mesmas experiências com alunos sem deficiência visual.
É certo porém que a
presença de alunos com estas dificuldades ao nível das nossas escolas exigirá
alguns ajustes do ponto de vista metodológico e dos materiais didácticos. Em
Moçambique temos experiências positivas de educação de alunos invisuais em
institutos criados para o efeito.
1.1.5. NEE auditivas
Tal como as NEE
visuais associam-se à deficiência visual, as NEE auditivas associam-se à
deficiência auditiva. O que será, então, a deficiência auditiva? A deficiência auditiva, comummente conhecida
como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir. O deficiente
auditivo é classificado como surdo (quando sua audição não é funcional no
dia-a-dia) ou hipoacústico (aquele cuja
audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva).
O grau de perda
auditiva é calculado em função da intensidade necessária para amplificar um som
de modo a que seja percebido pela pessoa surda. Esta amplificação mede-se
habitualmente em decibéis. As pessoas hipoacústicas classificam-se em função do
grau da perda auditiva, sua ordem e localização.
No passado
pensava-se que a surdez era acompanhada por algum tipo de défice de
inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo,
compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de
desenvolver a inteligência como resultado dos poucos estímulos que recebiam e
que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes.
O desenvolvimento
das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais
permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência.
Os progressos
tecnológicos dos últimos tempos têm sido bastante animadores para as pessoas
que apresentam dificuldades auditivas. Porém, quanto mais cedo se iniciar o
atendimento para estes indivíduos, melhor serão os resultados, uma vez que
quanto mais cedo se iniciar a estimulação do cérebro, melhor será o seu
desenvolvimento.
Para minimizar o
problema da deficiência auditiva, as pessoas podem recorrer ao método
oralista (que se somente baseia na aquisição de linguagem oral por via da
leitura labial, sem intervenção de gestos estruturados), ou ao método
gestualista (baseado na defesa da linguagem gestual/língua de sinais como
meio de instrução) ou ainda às próteses auditivas.
Agora, voltado à
história, 1880, ano marcado pelo Congresso Internacional de Professores de
Surdos em Milão, Itália, foi o clímax da história da educação dos surdos. Na
ocasião, os congressistas tiveram de decidir entre o método gestualista
(particularmente desenvolvido pelo abade Charles-Michel de l'Épée , educador e
filantropo que ficou conhecido como “pai dos surdos”) e o método oralista (da
escola alemã, iniciada e promovida por Samuel Heinicke).
Após o congresso, os
professores surdos perderam seus empregos e as línguas dos sinais foram forçadamente
substituídas por métodos orais. Consegue imaginar as consequências desta
decisão? Quais teriam sido? Sem grande espanto, a qualidade da educação dos
surdos diminuiu e as crianças surdas saiam de escolas com qualificações
inferiores e habilidades sociais limitadas.
Cerca de meio século
depois, educadores de alunos surdos parecem estar convencidos da validade do
método gestualista a tal ponto de tê-lo levado a substituir o oralismo. É esta
a opção seguida no nosso país. O problema que se coloca prende-se com a
dificuldade de enquadramento destes alunos numa sociedade e escola secundária
completa e unicamente oralizadas.
Todavia, em nossa
opinião, este facto não legitima a opção contrária. De facto, a oralização dos
surdos é um processo difícil e em algumas circunstâncias quase impossível, que
envolve a perda de identidade que a língua de sinais confere aos surdos. Seria
interessante considerar a língua de sinais uma “verdadeira língua”, como aliás
o é, de dignidade igual às demais línguas faladas, de tal sorte que em nossas
escolas secundárias e superiores possamos ter, se não professores fluentes
nelas, pelo menos a um tradutor como membro efectivo da equipa voltada ao
atendimento de alunos surdos e/ou mudos.
1.1.6. A instabilidade psicomotora, a hipercinesia ou
(transtorno/síndrome do défice de atenção e/com) hiperactividade
Também tida por hipercinética,
surge normalmente por volta dos quatro anos, em crianças que não conseguem
conservar uma dada atitude, continuar uma acção, fixar a sua atenção e manter
um ritmo regular de actividade, sendo que, por vezes faz-se acompanhar de um
desenvolvimento psicomotor e uma aquisição da lateralidade atrasados.
A nível de
manifestações, pode-se focalizar a atenção em três características: um défice
de atenção, com uma ausência de continuação da acção, um desvio fácil da
atenção, etc.; uma hiperactividade com actividades incessantes, uma
agitação, uma infatigabilidade, imperícias, uma impossibilidade de “permanecer
no lugar”, etc.; uma impulsividade com ausência de controlo,
incapacidade de se moderar, um défice a nível da inibição de certos
comportamentos com passagens ao acto sem reflexão, etc. (Guineche, 2005: 88).
Geralmente tende a
desaparecer por volta dos 8-10 anos. Nas formas mais inquietantes, as crianças
hipercinéticas podem apresentar outras dificuldades secundárias, tais como
perturbações da postura ou do tónus muscular, da coordenação motora, cognitivas (com fraca
capacidade de juízo, perturbações de aprendizagem e da linguagem muitas vezes associadas
a fracasso escolar), dos comportamentos sociais (crianças perturbadoras, que
incomodam o outro, pouco complacentes, que parecem pouco agradáveis,
barulhentas, etc.), do controlo esfincteriano (enurese em particular), do humor
(depressão com uma baixa autoestima, ansiedade), etc.
Não existe uma única
forma de transtorno do défice de atenção e com o tempo pode sofrer alterações
imprevisíveis. Afecta a criança na escola, em casa e na comunidade em geral,
muitas vezes, prejudicando seu relacionamento com professores, colegas e
familiares.
Para se considerar
um possível caso de défice de atenção/hiperactividade é necessário que estes
sintomas persistam por períodos longos (mais ou menos meses) e se manifestem em
mais de um ambiente (por exemplo, em casa, na escola e no grupo desportivo). Se
se manifestam apenas num ambiente, possivelmente trata-se apenas de um caso de
indisciplina que deve ser seguido atentamente sem, contudo, ser considerado uma
NEE.
Como professor, como
tem lidado com casos similares aos descritos nesta secção? Do ponto de vista
das NEE as técnicas mais utilizadas são os jogos de exercícios
sensórios-motores, ou de combinações intelectuais, como damas, xadrez, carta,
memória, quebra-cabeça, entre outros. Uma outra técnica aconselhável consiste
em tentar despertar na criança o gosto pela leitura, através de assuntos e
temas de seu interesse e também aguçar a sua curiosidade por conhecer novos
livros, revistas, etc.
Bibliografia
CORREIA, Luís de Miranda (2008), Inclusão e necessidades educativas especiais. Um guia para educadores e professores, 2ª ed., Porto Editora, Porto.
CRUZ, Vitor (2009), Dificuldades de aprendizagem específicas, Lidel: Lisboa.
GUENICHE, Karinne (2005), Psicopatologia Descritiva e Interpretativa da criança, Climepsi Editores: Lisboa.
MARCELLI, Daniel (2005), Infância e Psicopatologia, Climepsi Editores: Lisboa.
FAIFE, Jofredino. Módulo de Necessidades Educativas Especiais. Centro de Educação Aberta e à Distância – Universidade Pedagógica, Maputo: 2016.
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