Ciclo de vida da funária

Ciclo de vida da funária

Ciclo de vida da funária compreende os dois tipos de reprodução nomeadamente a reprodução assexuada e sexuada.

Reprodução assexuada: ocorre por fragmentação vegetativa. Pequenas porções dos caulóides ou dos filóides podem originar novas plantas.

Reprodução sexuada: ocorre quando há formação da oosfera (no arquegónio) e dos anterozóides (no anterídio) seguida de fecundação originando uma nova funária.

Na extremidade dos caulóides existe uma roseta – roseta masculina formada por filóides, por vezes coloridos, no meio dos quais se encontram pequenos conceptáculos alongados chamados de anterídios que são estruturas pluricelulares produtoras de gâmetas masculinos – são gametângios masculinos.

Próximo da roseta masculina existe uma outra roseta, a roseta feminina, onde existem conceptáculos pluricelulares em forma de garrafa produtoras dos gâmetas femininos chamadas de arquegónios – os gametângios femininos. Cada arquegónio produz apenas uma oosfera.

Os anterozóides e a oosfera são morfologicamente e fisiologicamente diferente diz-se que existe anisogamia.

Os anterozóides são levados até ao arquegónio por uma gota de água onde são atraídos por um açúcar produzido no colo do arquegónio e um deles vai unir-se a oosfera. Da fecundação resulta uma célula diplóide – o ovo ou zigoto – que dá inicio a diplofase e representa a primeira célula de um outra geração.

Em condições favoráveis o ovo germina no interior do arquegónio e origina o esporogónio. O esporângio desenvolvido é constituído por um pé ou seda através do qual se fixa a planta mãe e absorve dela os alimentos necessários para o seu desenvolvimento; por uma cápsula fechada por um opérculo e coberta pela coifa.

CICLO DE VIDA DA FUNARIA

Figura 3: Ciclo reprodutivo de um musgo (funária).


Dentro da cápsula existem os esporângios-células produtoras de esporos que por meiose originam os esporos haplóides, todos morfologicamente iguais –isósporos- que amadurecem lentamente. A este tipo de meiose diz-se meiose pré-espórica porque ocorre durante a formação dos esporos.

Quando a cápsula está madura, a coifa e o opérculo caem e os esporos são libertados. Estes podem ser disseminados ou germinarem originando filamentos verdes e frágeis que no seu conjunto formam o protonema.

Sobre o protonema formam-se pequenos botões que se desenvolvem e originam novas plantas idênticas a planta mãe.

Referências bibliográficas

  • MINEDH. Módulo 2 de Biologia: Estudo e Classificação dos seres vivos do reino plantae. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.

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