Filo Porífero (Esponjas)
Filo Porífero (Esponjas)
Características gerais
- São de todos os animais os mais simples, não apresentando ainda as suas células associadas em tecidos.
- São aquáticos geralmente marinhos, são imóveis e sempre fixos a um substrato submerso.
- A superfície do corpo é perfurada por numerosos poros inalantes que permitem a passagem da água, com partículas alimentares para cavidade gastrovascular.
Figura 2: Diversidades de esponjas. |
Organização corporal das esponjas
O
corpo é constituído por duas camadas de células- animais diblásticos. Estas
camadas – ectoderme e endoderme- são separadas por uma camada média gelatinosa,
a mesogleia ou mesênquima.
Observe
com atenção a figura que mostra a organização corporal da esponja.
Figura 3: Estrutura das esponjas |
Na
camada celular interna da cavidade gastrovascular existem células flageladas
chamadas coanócitos, cujos flagelos fazem deslocar a água que sai por um ou
vários orifícios de maiores dimensões – os ósculos.
Algumas
esponjas possuem um esqueleto constituído por espículas que se formam na
mesogleia. Outras não possuem espículas e o seu esqueleto é constituído ou uma
rede de fibras fortes e flexíveis de espongina – é o caso das esponjas de banho.
Nutrição e digestão dos espongiários
Juntamente
com a água que penetra pelos poros, chegam ao átrio partículas alimentares
microscópicas (algas, protozoários, plantónicos) e oxigénio dissolvido. Estas
partículas são ingeridas por fagicitos e formando-se no interior, vacúolos
digestivos.
A
digestão das esponjas é intracelular e os produtos úteis da digestão são distribuídos a todas as células e as não digeríveis são eliminadas sendo carregadas por
fluxos de água para fora do animal.
Forma de reprodução
Muitas
esponjas reproduzem-se assexuadamente por brotamento, ou seja ocorre a formação
de um broto na esponja-mãe.
Os
brotos formados separam-se do organismo original, formando novos indivíduos ou
mantendo-se únicos, formando colónias.
Algumas
esponjas apresentam formas sexuais de reprodução no seu ciclo de vida. Alguns
amebócitos (células livres que se encontram no mesênquima) sofrem diferenciação formando óvulos e espermatozoides.
Os
machos libertam os espermatozoides para água e estes ao atingirem o átrio de
uma esponja fêmea penetram na parede do corpo onde fecundam os óvulos ali
presentes.
O
zigoto formado divide-se originando uma pequena bola de células que nada
livremente para o exterior com o auxílio de células flageladas fixando-se num
substrato. Este embrião desenvolve-se originando uma nova esponja.
Figura 4: Reprodução sexuada nos poríferos |
Referências
bibliográficas
MINEDH. Módulo 3 de Biologia: Estudo e classificação dos seres vivos do reino animalia. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
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