Desenvolvimento da ciência nos séculos XVI-XVIII

Desenvolvimento da ciência nos séculos XVI-XVIII

No século XVI, e sobretudo nos séculos XVII e XVIII, as ciências conheceram um grande desenvolvimento, ligado ao surgimento de novos instrumentos de observação e de experimentação e aos progressos no campo da Matemática, da Física, da Geografia e da Medicina.

Paralelamente a esse avanço do conhecimento científico ocorreram também inovações técnicas. Os progressos verificados em diversas áreas do saber, nesse período, foram tão importantes que ficaram conhecidos, na história, como Revolução Científica.

Factores do desenvolvimento da ciência no século XVII

Entre os factores da emergência da revolução científica há a destacar o surgimento de dois métodos de investigação indispensáveis no surgimento e desenvolvimento de várias ciências:

• Método Matemático
• Método Experimental

Método Matemático

Como já sabemos, nos séculos XV e XVI ocorreu, na Europa, o Renascimento, movimento marcado por um enorme desejo de mudança (assente num espírito critico) e por importantes alterações nos campos artístico e cultural. O referido espírito critico, característico do Renascimento, criou condições para o avanço das ciências matemáticas.

O progresso na área das matemáticas, iniciado no século XVI, com a utilização sistemática da linguagem algébrica, contribuiu para a invenção da maioria dos símbolos usados, ainda hoje, nas operações matemáticas.

Por exemplo, na primeira metade do século XVII, o francês René Descartes, baseando-se nas matemáticas, desenvolveu o princípio da dúvida metódica, como um método de investigação.

De acordo com este método, o cientista deve duvidar de tudo o que não é evidente nem racional. Portanto, só partindo de princípios evidentes, se poderia depois deduzir, rigorosamente, as consequências verdadeiras.

Método Experimental

O Método Experimental constituía o caminho mais seguro para se chegar ao verdadeiro conhecimento da Natureza.

Etapas do método experimental

• Observação dos factos: operação de interpretar (ou ler) analiticamente um acontecimento histórico.
• Levantamento do problema: formação de ideias em volta do acontecimento observado ou interpretado.
• Formulação de uma hipótese: elaboração de uma explicação possível dos factos ou acontecimentos.
• Experimentação: operação da fase final do método, para provar se a hipótese é válida ou não.

Bibliografia