A existência ou não da Filosofia africana

3.1.2. A existência ou não da Filosofia africana

    Esta discussão tem lugar pelo facto de alguns estudiosos africanos e não africanos terem apresentado ao mundo estudos sobre etnias africanas, denominando-os «Filosofia africana». Este grupo é composto por Anyanw, Placide Iémpels, Alexis Kagame, Mbiti, entre outros.
     A questão que os críticos colocam é se se pode falar de Física ou Química africanas da mesma forma que eles falam da Filosofia africana. Como obviamente a resposta é não, eles negam a ideia da existência de uma Filosofia africana. Figuram na lista dos críticos: Hountondji, Franz Chahay, E. Boulaga, M. Towa, Oruka, Weredu, entre outros. O problema fundamental do debate é mais o objecto de estudo do que a designação em si. Até certo ponto, os críticos abrem a possibilidade da existência da Filosofia africana, apresentando em que moldes tal Filosofia deverá ser concebida para que possa ser designada Filosofia africana.
   Nos parágrafos seguintes, estudaremos as correntes mais importantes da Filosofia africana, onde serão apresentadas, em linhas gerais, as razões de ambas as correntes.


Bibliografia
GEQUE, Eduardo; BIRIATE, Manuel. Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição. Longman Moçamique, Maputo, 2010.

Comentários