Métodos contraceptivos

 3.9.3. Métodos contraceptivos

A concepção é o estabelecimento da gravidez, que ocorre após a fertilização e a implantação do embrião no útero.

Quando não se deseja engravidar, utiliza-se vários métodos para impedir o surgimento dessa gravidez: o uso do preservativo, o uso do diafragma, o uso do dispositivo intra-uterino (DIU), a pilula contraceptiva, entre outros.

Preservativo

O preservativo constitui uma barreira mecânica que evita o encontro dos gâmetas, portanto, impedindo a fecundação e, logo, a gravidez. O preservativo, além de actuar como método anti-concepcional, permite a prevenção da SIDA e de outras doenças sexualmente transmissíveis como a gonorreia, a sífilis, entre outras.

Diafragma

É um dispositivo de borracha, que a mulher coloca no fundo da vagina, fechando o colo do útero, de modo que fica impedida a entrada de espermatozoides e o encontro destes com o óvulo.

Pilula anti-concepcional

A pílula, geralmente, consiste numa mistura de progesterona e estrogénio sintético. Estas hormonas impedem a produção das hormonas hipofisárias e, como consequência, a ovulação não ocorre. Há vários tipos de pílulas e deve ser o médico a receitar a que mais se adequa a cada mulher.

Dispositivo intra-uterino (DIU)

É um dispositivo de plástico e metal que se introduz no útero (por um médico). Este método impede o processo de nidação, onde o óvulo se fixa no endométrio. Pode estimular ainda uma reação inflamatória no útero, que também é contraceptiva.

Esterilização definitiva

É um processo que impede a passagem dos gâmetas devido interrupção das vias genitais.

No homem, seccionam-se os canais deferentes e o processo chama-se vasectomia. Na mulher, seccionam-se as trompas de Falópio e o processo designa-se por laqueação. Este método é irreversível.

Figura 78: Representação de alguns métodos anticoncepcionais.

 Bibliografia

MANJATE, Maria Amália; ROMBE, Maria Clara. Biologia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.

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