Gestão do tempo
Gestão do tempo
Há linguagens próprias aplicadas na gestão do tempo,
tais como: Linguagem proactiva e linguagem reactiva.
Ser
proactivo significa assumir a responsabilidade do seu próprio destino e responsabilidade
significa habilidade para escolher a resposta.
Abandone-se,
pois, o “ determinismo “ e decida-se que resposta a dar a determinado estímulo.
Como fazer? Verifique se uma pessoa procactiva ou reactiva, prestando atenção às
palavras que usa no dia-a-dia.
Linguagem reactiva |
Linguagem proactiva |
Não há nada que eu possa fazer |
Vou procurar uma alternativa. |
Sou
assim e pronto |
Posso tomar
outra atitude. |
Ele(a) irrita-me. |
Posso ignorá-lo. |
Não
consigo levantar-me cedo. |
Vou chegar a
hora. |
Ha, se eu pudesse... |
Eu vou fazer. |
A
capacidade de planificar e organizar diz respeito à administração pessoal, à gestão
do tempo. A partir do momento em que definiu o que é mais importante para
si, pode distribuir as suas acções por quatro “quadrantes” diferentes, em
função do carácter importante e da urgência.
Pode
utilizar, para isso, a matriz da administração do tempo.
A
MATRIZ DE ADMINITRACÃO DO TEMPO
Quadrante I Actividades: - Crises - Problemas urgentes - Projectos com data marcada. |
Quadrante II Actividades: - Prevenção, manutenção - Desenvolvimento de relações - Identificação de novas oportunidades. |
Quadrante III Actividades: - Interrupções, telefone - Relatórios e correspondências - Questões urgente. |
Quadrante IV Actividade: - Pormenores, pequenas tarefas - Correspondência - Perda de tempo. |
Se
distribuir tudo que faz durante um dia e contabilizar o tempo despedindo em
cada tarefa vai verificar que grande parte do tempo é desperdiçado em
actividades não urgentes e pouco importante as actividades específicas do
quadrante IV. No quadrante I está aquilo que é importante e urgente, como por
exemplo entregar o IRPS (dentro do prazo). No quadrante II estão as actividades
que são importantes ou para o seu bem-estar físico ou para a sua formação ou
desenvolvimento.
Muitas
vezes estas actividades são relegadas para segundo plano e acabam por ficar
“banho-maria”. As questões importantes que não são urgentes exigem de nós mais
iniciativa, mais proactividade. Integre estas actividades no seu programa de
acção para que elas não venham a transformar-se em “urgência”.
No
quadrante III estão as coisas urgentes, que não são importantes.
Como
são “ urgentes “ tem de as fazer mas não viva reagindo a coisas que são
urgentes pensando que elas são importantes porque, muitas vezes, não são
importantes ou pelo menos não o são para si, tendo em conta os seus objectivos
de vida ou aquilo a que dá valor. O foco no quadrante II é fundamental para melhorar
a eficiência das nossas vidas.
Uma
pessoa empreendedora é aquela que age. Só se aprende quando se põe algo em
prática. O conhecimento por si só não serve de nada, só é verdadeiramente
importante quando se faz bom uso dele. Só aprende a nadar, nadando. Não há
outra forma. O importante é agir, mesmo que não se tenha toda a informação
necessária. Só se aprende fazendo, a formação é acção.
Há
momentos em que tem de tomar uma decisão. Por vezes se sabe se será ou não a
decisão certa mas é sempre melhor tomar uma decisão, ainda que mais tarde se
revele que não era mais certa, do que nada fazer.
Se
nada fizer, não há a possibilidade de errar, mas também nunca irá chegar a
algum lado. No entanto, sabendo que por vezes não nos apetece fazer determinada
coisa que temos de fazer. Dizemos “ amanhã faço ou “ quando arranjar disposição
para isso “. Pois pode literalmente arranjar “ disposição por si “. Traga-o
sempre consigo, na mala ou no bolso das calças, e quando lhe ocorrer dizer “
quando tiver disposição para isso” lembre-se que já tem disposição para isso.
Como
já tem “ disposição para isso “, agora haja. Por vezes existem receios que nos
impedem de agir. O medo paralisa a acção e parar é morrer. Empreender implica
agir, não há volta a dar. Existem vários “medos “ mas o mais frequente na nossa
sociedade é o “ medo do que os outros possam pensar ou dizer”. Entenda-se por
“outros“ as pessoas pelas quais temos considerado e/ou estimamos. Como
ultrapassar este medo? Primeiro, certifique-se de que o que planeia fazer está
certo. Depois, faça-o.
Ninguém
faz nada que valha a pena sem alvo de crítica, pois, a hesitação é o pior
inimigo porque engrandece o medo. Aja prontamente e com decisão. A capacidade
de observar e explorar, e a capacidade de ouvir são duas formas diferentes da
capacidade de comunicar. Uma tem por base a visão e a outra, a audição. Mas
ambas implicam a capacidade de compreender o outro para podermos ser
compreendidos.
Referências
bibliográficas
MINEDH. Módulo 1 de Empreendedorismo: Empreendedorismo e dignidade do trabalho. Instituto De Educação Aberta e à Distância (IEDA), Moçambique, s/d.
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